Crianças pequenas experimentam suas vontades e desejos através de sua imaginação, que está sempre em ação. Nesse sentido, ao brincar, as crianças desenvolvem um lado de pensamento e imaginação, ao mesmo tempo que desenvolvem e incorporam cultura ao interagir com si e com outras crianças. Aprender brincando não torna o aprendizado menos sério. Pelo contrário: torna o aprendizado muito mais fácil e gostoso. Por isso, na infância, brincar é compromisso. Não precisa delimitar fronteiras tão rígidas entre a hora de brincar e hora de aprender.
Brincando, a criança aprende a ter empatia e experimentar diferentes papeis sociais, a ganhar, perder, tentar de novo, seguir regras. Desenvolve ainda: coordenação motora, noção espacial, autoconfiança, estratégia, entre muitas outras habilidades sociais e cognitivas essenciais à nossa presença no mundo.
Por falar em aprender, que tal propor uma brincadeira para crianças?
Qual a diferença?
Objetivos: desenvolver a oralidade e a capacidade de diferenciar as coisas.
Desenvolvimento: em uma roda de conversa, ler as frases, quando a criança souber responder, deve levantar rapidamente a mão.
Exemplo: Qual a diferença entre carro e ônibus?
- O carro é pequeno e transporta poucas pessoas.
- O ônibus é grande e transporta muitas pessoas.
Sugestões:
- Cama e mesa.
- Criança e adulto.
- Rio e mar.
- Sede e fome.
- Melancia e uva.
- Triste e alegre.
- TV e rádio.
- Pão e biscoito.
- Pesado e leve.
- Estrela e lua.
- Manhã e tarde.
- Quente e frio.
- Casa e escola.
- Brincar e estudar.
Além da brincadeira: aproveitar a brincadeira para trabalhar palavras antônimas.
E aí, professor, o que achou dessa nossa sugestão?
E você, como trabalha brincadeiras com seus alunos para eles aprenderem? Comente e compartilhe com a gente.
Forte abraço e até o próximo post!
Bibliografia: Yogi, Chizuko. Aprendendo e brincando com músicas e com jogos. Belo Horizonte: Fapi, 2003.
Equipe Assessoria de Educação Infantil
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Abraços,
Beatriz Cassins, Luciane Schuarts e Luiza Stadler